quarta-feira, 25 de março de 2009

27 de Março – Dia Mundial do Teatro

Uma alternativa ainda mais perto:

na Severim, sexta-feira, dia 27 de Março, pelas 11.00 , no Auditório,

Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett, pelo grupo Teatro em Cena.

(8€ )

27 de Março – Dia Mundial do Teatro


Outra alternativa teatral:

Também em Évora, no Teatro do Imaginário (Bº de Almeirim)

terça-feira, 24 de março de 2009

27 de Março – Dia Mundial do Teatro



Não ir ao teatro é como fazer a toilette sem espelho.

Arthur Schopenhauer

Dia Mundial do Teatro, em Évora:

No teatro Garcia de Resende, durante o dia, visitas guiadas ao Teatro (sessões às 12.30 e 18.30, mediante marcação) e à noite (21.30) Os Bonecos de Santo Aleixo.

Na S.O.I.R., Joaquim António d’Aguiar, a peça A Boda dos Pequenos Burgueses, de Bertolt Brecht.

A entrada em ambos os espectáculos é gratuita.

Ofereça a si mesmo uma noite diferente, faça a sua reserva, VÁ ao TEATRO em ÉVORA.


Dia Mundial da Poesia



A exaltação do Alentejo enquanto objecto amado do sujeito poético acontece no poema «Alentejo», inserto no Diário XII:

Sousel, 20 de Outubro de 1974

Alentejo
A luz que te ilumina,
Terra da cor dos olhos de quem olha!
A paz que se adivinha
Na tua solidão
Que nenhuma mesquinha
Condição
Pode compreender e povoar!
O mistério da tua imensidão
Onde o tempo caminha
Sem chegar!...
(Miguel Torga)

A interpenetração entre sujeito poético e Alentejo é expressa através da metáfora «Terra da cor dos olhos de quem olha!», a fazer lembrar os versos de Camões «Transforma-se o amador na cousa amada, /por virtude do muito imaginar.» e ainda os de Nuno Júdice « a rosa nem branca nem vermelha, a rosa pálida, / vestida com a substância da terra:/ a que toma a cor dos olhos de quem a fixa…»
Admirável na sua dignidade, o Alentejo permanece misterioso e desejável.

Ana Paula Ferrão

Dia Mundial da Floresta

O SUPLÍCIO DA ÁRVORE:

Homem,
Eu sou o calor do teu lar nas noites frias do inverno:
A sombra amiga, quando queima o sol de Verão.
Sou a estrutura da tua casa, as tábuas da tua mesa.
Sou a cama onde dormes, e a madeira com que fazes os teus navios.
Sou o cabo da tua enxada, e a porta das tuas cercas.
Sou a madeira do teu berço, e ainda do teu caixão.
Escuta a minha prece, sim?

Homem,
Deixa-me viver para temperar os climas e facultar o desabrochar das flores.
Deixa-me viver para impedir os tufões e travar as tempestades de areia.
Deixa-me viver para acalmar os ventos, as nuvens, e ajudar a chuva, que é o
veículo da vida do mundo.
Deixa-me viver para impedir as inundações catastróficas que matam.
Sou a fonte de todos os rios, sou a fonte dos riachos.
Sou a verdadeira riqueza da Nação, contribuo até para a prosperidade da mais
pequena vila.
Eu embelezo o teu País com a verdura da minha copa.

Homem!
Ouve a minha prece!
Não me destruas!



(texto antigo de um sábio indo-chinês)



Pesquisa de Miguel Ferrão / 7ºD

sexta-feira, 20 de março de 2009

DN visita Escola Secundária de Severim de Faria



No âmbito do Projecto N @ Escolas, a turma 10º CT2 com a sua professora de Português, Ana Paula Ferrão, recebeu hoje, dia 19 de Março, a visita de uma equipa do Diário de Notícias.

Em contexto de sala de aula, foi recriado o ambiente de uma redacção de jornal e os alunos foram os próprios “jornalistas”.

Numa primeira fase, os representantes do DN apresentaram o Jornal e, sempre interagindo com os estudantes, recordaram algumas normas para a feitura de um periódico e também as principais regras para a construção de uma notícia.

Numa fase posterior, os alunos (divididos em grupos) trabalharam com exemplares do DN e executaram as suas próprias notícias sobre várias áreas de interesse. Cada porta-voz dos grupos teve, depois, que convencer os colegas de que a notícia que tinha elaborado merecia ser Manchete. Pesados argumentos e contra-argumentos, à equipa do DN coube a decisão final. Eis os vencedores: Helena Garcia, Renato, Teresa e Inês Patuleia. De cada notícia, os grupos fizeram, depois, as respectivas chamadas de capa, para publicação na primeira página.

Finalmente, foi impressa in loco a capa que os alunos levaram, como recordação. A todos os participantes foram oferecidos exemplares do DN bem como livros.

Quem sabe se com esta iniciativa não se potenciaram futuros jornalistas…


Ana Paula Ferrão







quarta-feira, 18 de março de 2009

Poemas com objectos II - Março

Realizou-se mais uma vez a sessão de poesia intitulada "Poemas com Objectos", desta vez com a participação da turma 10º LH2, acompanhada pela professora de Literatura Portuguesa, Cristina Brejo.

A sessão foi dinamizada pela professora Paula Vidigal e após a leitura de poemas de António Gedeão, Bocage, António Lobo aAntunes, Mário Henrique Leiria, os alunos também leram poemas por eles seleccionados. Florbela Espanca foi a poetisa mais "homenageada", chegando mesmo a ser cantada pela voz incomparável da fadista Mariza.

Eis aqui o momento fotogénico para a História:

21 de Março - Dia Mundial da Poesia


Olho para ti e sinto um calafrio,
quando não estás comigo existe um grande vazio.
Desejei conhecer-te,
mas nunca pensei em querer-te.

És como o ar que respiro,
como o sangue que bombeia o meu coração,
sem ti transpiro desorganização.

Ajudas-me a levantar,
apoias-me quando mais ninguém o faz,
sei sempre quem hei-de chamar,
pois só tu me transmites paz.

Se pudesse dava-te a imortalidade,
mas não posso, então tenho outra finalidade.
Quero que fiques comigo,
porque acima de tudo és meu amigo.

Queria escrever um lindo poema sem fim,
mas prefiro dizer adoro-te
mesmo assim.

Cátia Cordeiro, 10º CT2

A cidade que me habita

A CIDADE QUE ME HABITA

A cidade que me habita

Não é a que tu conheces

Nasceu da geometria dos dedos

E do cruzamento dos olhares

Arde constantemente

Como ferida tatuada no meu corpo

É feita de muralhas e pedras soltas

Unidas pela argamassa dos dias

Renasce no voo dos pássaros

Que desenham o céu

Ignora a superstição

Dos rituais quotidianos

A cidade que me habita

Quebrou o rosto contra o tempo

E ainda não cicatrizou do passado.

C.M.Gil

Março 2009

Parlamento dos Jovens








Hoje foi a sessão regional do Parlamento dos Jovens. Havia propostas de onze escolas do distrito, cada uma representada por quatro alunos (deputados) e um suplente. Da escola foram: José Benjamim, João Zorrinho, Vera Pereira, Tiago Nunes e Ana Valido.Os deputados da E.S. Severim de Faria foram duplamente vencedores na sessão regional.
Foi aprovada a proposta feita pela turma de Ciência Política desta escola.
A escola ficou em primeiro lugar. Assim vão à Assembleia da República quatro representantes do distrito de Évora, os dois primeiros são da turma, o João Zorrinho (porta-voz do distrito) e o José Benjamim.
Participaram neste projecto todos os alunos da disciplina de Ciência Política
Valeu a pena o esforço colectivo.

terça-feira, 17 de março de 2009

21 de Março - Dia Mundial da Poesia


Évora


Évora minha,
De tão antigas que és
Caminhava por ti de lés-a-lés.
Oh cidade Minha,
Orgulho por ti não falta.
Quando me perguntam a
Que cidade pertenço,
Respondo logo que é
A uma cidade alta.
Alta em quê?
Alta em brilho, sossego
Alta em tamanho.
Sou daquela cidade romana
Que tem um grande templo.
Podia ser um açougue mas
Estava dedicado a Diana.
Geraldo, quem foi?
Valente guerreiro,
Em tua honra
Fizeram uma praça,
Para mostrar o quão
Eras um «eborense» verdadeiro.
Mouros saíram com cabeça
Cortada, se queres saber mais,
Não te vou contar nada.
Évora está aqui para te receber.
Não troques isto por nada
Porque no fim
Vais perceber.

Rita Martinho 10ºLH1 nº22

21 de Março - Dia Mundial da Poesia

MAR EM MIM


O mar que uns vêem,

nem sempre é o mar que eu vejo.

Pois esse sabe o meu nome,

sabe enunciá-lo no momento certo,

sabe guiar-me para o seu coração,

tocando no meu também.

E eu sei que guardará os meus desabafos

tão bem ou melhor que as minhas memórias.

Só quando nos encontramos envolvidos,

é que penso com total clareza e paixão, e percebo

que os longos segundos que me afundo nele,

são os únicos em que sentir

se torna, para mim, o mesmo que amar.

Onde ele estiver está e estará uma parte de mim.

Ana Castro

Prémio Camões 2023

Professor Universitário, ensaísta e tradutor,  João Barrento   é o vencedor da 35.ª edição do Prémio Camões, pelo conjunto da obra. De aco...