
Eras mais
O que me invade,
O que não consigo domar
É fruto da saudade,
Saudade de te olhar.
Crescendo lentamente,
Sempre lado a lado,
Outrora juntas no presente,
Hoje, só te encontro no passado.
Sinto, porém, que fracassei
No final da tua vida
Sofrendo te abandonei
Com medo da despedida.
Sei que se pudesse recuar
Iria agir de forma diferente
Espero que me possas perdoar
Enquanto sigo, só, para a frente…
Eras mais que uma cadela,
Companheira de carruagem.
Perco-te, olhando pela janela,
Porque ficaste nesta paragem?
Maria Ana Zorrinho, 10ºSE
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