segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Visitas de estudo

Dia 15 de Dezembro alunos desta escola, de várias áreas foram em visita de estudo, todos a exposições sobre a República, uns à Assembleia da República, onde também estiveram com um deputado que já foi aluno da nossa escola, e outros a uma conferência na Fundação Calouste Gulbenkian sobre Arte e Ciência.






Nota 1: os microfones são de uma sala da Assembleia da República e os auscultadores são para ouvir a tradução simultânea em inglês e português.
Nota 2: será que ainda há quem diga que os nossos alunos não se interessam pela cidadania?

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

domingo, 12 de dezembro de 2010

(Sem título)

A liberdade, o motor do pensamento do Homem. O que queremos... e de que precisamos para a alcançar?
Filósofos e filósofos renunciaram à sua própria liberdade, prendendo-se à mesma para a analisar a fundo e descobrir como a alcançar, chegando a nenhures. Mas será que se prenderam mesmo? Se formos nós a prender uma cotovia numa gaiola, estamos a prendê-la... mas então e se for a própria ave a entrar para a gaiola? Suponho que o que os filósofos fazem é estudar aquilo de que gostam, não seriam completos filósofos se não gostassem do que estudam, no fundo, no fundo, filósofo é ser amigo da sabedoria.
Do meu ponto de vista, creio que somos livres não o sendo (e sim, podemos acreditar em paradoxos, não será isso a religião?). Somos livres quando temos direitos e esses direitos nos permitem fazer o que gostamos. Porém, não somos livres, porque temos deveres... mas os deveres são fundamentais e precisam de existir: se vivêssemos numa anarquia, basicamente sucederia-se o seguinte, uma pessoa maior que tu aparece e simplesmente tens de lhe obedecer, até alguém maior aparecer, e assim, não só estaríamos a anular os direitos de todos em função de um, como também os deveres valeriam mais.
Simplesmente a liberdade é uma miragem mas não um oásis, este ao menos pode ser alcançado. A liberdade acaba por basear-se na seguinte regra: faz o que gostas, não prejudiques os outros.

Tiago Filipe, 12º Ano

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O índio Toti

Mais um conto maravilhoso, mesmo MARAVILHOSO!!!



O Índio Toti

            Era uma vez um pequeno e frágil índio, o seu nome era António, mas todos o tratavam por Toti.
            Este menino tinha uma namorada, a menina Tita. Chamava-se Rita.
            Os dois estavam na savana, até que ela foi levada por palhaços. O rapaz ficou tão triste… Só para pensar tinha que fazer uma força enorme!
            - Vou à procura dela! – gritou ele ao ter esta fantástica ideia.
            - Mas por onde hei de começar? Já sei, em espaços com terra e com tendas, é lá que os palhaços costumam estar! Lá, posso encontrar o acampamento deles.
            Triste, mas com esperança de a encontrar, partiu sozinho. Andou no deserto com fome e sede, no campo com calor. Até que avistou uma vila, a Vila Burro de Livro. O que a caracterizava era que toda a gente era um burro, que andava sempre de livro na mão. Todos os livros eram diferentes: uns serviam para cantar, outros para jogar, alguns para cozinhar…
Toti deu de caras com um burro cantante.
- Amigo burro!
- Quem? Eu, ou ele, ou aquele ali?
- Tu! Sabes onde posso encontrar um acampamento de palhaços?
- Eu não, mas sei que ao pé de mim moram uns homens com peruca verde e nariz vermelho de esponja.
- É deles que eu preciso, obrigada!
Segui as indicações do burro e com dois assobios chamou um unicórnio. Ao chegar ao terreno de terra, disse ao unicórnio para se afastar, até ao destino ele queria ir sozinho. Pelo caminho encontrou uma planta carnívora.
- Só passas por mim quando me deres carne!
- Não tenho carne! - ao dizer isto reparou que ela era cega. Então, pôs-lhe um bocado do seu atacador na boca.
A planta abriu caminho. Por fim, chegou ao local onde estava a sua amada. Ela estava guardada pelo homem Fogo. Ele só era derrotado pela água. O menino pensou onde é que ia buscar água. Acontece que este pensava de língua de fora, então lembrou-se do cuspo. Encheu as suas pequenas mãos com esse líquido pouco higiénico e deitou-o para cima do homem Fogo.
- Nããoo!
Com a passagem livre, nada podia correr mal. Ao entrar viu que ela estava lá, mas logo foi atacado por um palhaço.
A menina Tita tinha uma fita que era mágica, curava as feridas. O Toti, ao ficar bom, lutou contra o palhaço e ao apertar-lhe o nariz, ele desmaiou de dor.
Os dois escaparam e viveram felizes para sempre com os seus dois filhos, o Totó e a Tuta.

Assim veio a origem do nome Teresa e de todos aqueles que começam pela letra “T”.


Teresa Prazeres
7ºA
                                                                       Nº28

Prémio Camões 2023

Professor Universitário, ensaísta e tradutor,  João Barrento   é o vencedor da 35.ª edição do Prémio Camões, pelo conjunto da obra. De aco...