Os limites da tolerância
Imaginemos um sujeito. De cor negra, de preferência, ou, como algumas pessoas ainda insistem, preto. Um imigrante, de origem africana, ainda com as suas dificuldades na língua portuguesa. O nome não importa, importa sim visualizar a pessoa.
É uma pessoa tal como todas as outras pessoas, um ser humano, com um coração, um corpo e uma mente consciente incluída no pacote. No entanto, parece haver ainda quem não o veja como tal. Quem se comporte como se, mesmo que humanos, fossem de qualidade inferior, como quem compara um perfume barato a um Chanel.
Porém, imaginemos agora que esse mesmo indivíduo se revela portador de uma cultura que lhe permite, por exemplo, poligamia. E mesmo que a lei do país não permita, ele continua a ter mais do que uma mulher, apenas porque “é a cultura dele”.
É preciso tolerância, certo. É preciso haver solidariedade com todos, é mais do que necessário que ambos os lados da discriminação sejam alterados (porque do outro lado também há). Só não se podem tolerar todos os excessos e libertinagens de todos. Há que ter conta, peso e medida, evitar que os direitos de alguns atropelem outros.
Carla Lourenço
Nº5 11ºCT1
Faria conversas no presente e não no condicional...aqui na Severim de Faria, gente de cá ou próximo deste cá.Sobre tudo o que seja actual, criativo, sonante, interessante, humorístico, polémico, ou seja, o passado, o presente, os clássicos, o contemporâneo. Tendo como fontes: literatura, arte, cinema, jornalismo, ciência, televisão... tudo e mais alguma coisa.
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