terça-feira, 23 de novembro de 2010

A maldição do castelo

Aqui segue mais um "conto maravilhoso":

 Era uma vez um turista que era muito curioso e perverso. Ele foi para uma cidade muito estranha que tinha um castelo assombrado e como não resistiu, foi visitá-lo.
 Mas o castelo tinha uma maldição: quem encontrasse o coração do último que lá tinha estado, o fantasma do rei conceder-lhe-ia um desejo. Quando estava a entrar, ouviu uma voz vinda de trás que dizia:
 - Nunca conseguirás sem a minha ajuda, pois eu sei onde está o coração.
 - Então vem comigo. Serás uma testemunha da minha descoberta.
 - Já agora quem és? – perguntou o turista.
 - Sou um burro muito sábio.
 - Então anda!
 Quando entraram e subiram as escadas dos mil e um degraus, sentiram o chão a tremer. Mas não era um tremor de terra, era o corpo amaldiçoado do rei que saíra do inferno para defender o que era seu.
 O burro, para além de saber onde estava o coração, era mágico. Por isso fez um truque de invisibilidade e de seguida fez aparecer um lindo cavalo alado.
 Finalmente encontrou uma passagem. Mas aí encontrou um homem com uma capa e uma gadanha muito afiada.
 E o turista perguntou:
 - És a morte?
 - Não, sou só o guarda das portas do céu. - disse o homem
 - Mas sabes dizer-me onde fica o coração do rei? – perguntou o turista.
 -Isso é uma coisa a que não te posso responder, pois pessoas como tu e o teu amigo acabam mortos. – disse o homem.
 Então, sem quaisquer meios para derrotar o homem misterioso, o turista e o seu companheiro fugiram para várias divisões do grandioso castelo.
 Mas foram encontrados e feitos prisioneiros.
 No entanto, o companheiro do turista voltou a encontrar uma solução: utilizou um pó estranho  que desfez em mil pedaços as grades da masmorra.
 Depois o turista correu e encontrou a sala de estar e reparou que debaixo da mesa brilhava o coração do rei.
 E, sem saber como, fechou os olhos e quando os abriu já estava fora do castelo e foi contar a todo mundo o seu grande feito.
  
Diogo Matos, 7º A





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