quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ele escreve-lhe


As águas fluem nas curvas do teu corpo,
Como rápidas e impacientes correntes do rio,
Teu seio é uma montanha,
Redonda, espirituosa, elegante.

Possuis cabelos de oiro,
Tão vivos, tão brilhantes,
Como o fogo que arde e crepita,
Fagulhas do ciúme.

Mostras a tua elegância,
E todo o teu charme que transpiras,
Beleza e sensualidade,
Realças esse tom com as tuas pernas preciosas.

Teu toque é suave,
Consigo saborear o teu perfume,,
Delicado, doce, chamativo.

Sigo as linhas do teu corpo,
Passeando e explorando terras desconhecidas,
As ancas, o peito, o ventre,
No meu poema demoraste com a tua beleza.

Olhos inquietantes,
Vasto mundo que não é meu,
Carregado de impaciência,
Calam o que há muito desejo pronunciar.

Boca tão perfeita,
Lábios pequenos e finos,
E com mistério e leveza na brisa fresca,
Amas-me até mais não.

És minha até à eternidade,
Enquanto me quiseres,
Essa será para sempre a nossa secreta verdade,
Ama-me até não puderes.

Carolina Pena 11ºLH1

1 comentário:

Anónimo disse...

muito lindo

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