A
Odisseia
Comecei a ler a Odisseia, através de uma espécie de banda desenhada, andava ainda eu na escola primária.
Encantavam-me aquelas histórias do “astuto” Ulisses que conseguiu acabar com a guerra de Tróia, com a artimanha de um cavalo que parecia a imagem de um Deus e que levou a que os troianos o levassem para dentro da cidade, fizessem uma festa e dessem a oportunidade de Ulisses e os seus companheiros entrarem no terreno do inimigo, quando este estava meio adormecido depois da festa.
Ou aquela cena do gigante Polifemo, com as suas gigantes ovelhas, e um só horrível olho na testa, e que comia a carne dos homens na sua gruta, mas que Ulisses também conseguiu vencer.
Ou aquela bonita e terrível feiticeira, Circe, que transformava os homens em lobos, leões e porcos mas que se encantou por um homem real que de vez em quando falava com os deuses e não se esquecia da liberdade de pensar e agir.
Ou … as sereias, os monstros, o cão fiel, o cão do inferno com várias cabeças, Penélope, Nausicaa …
Ainda hoje leio a Odisseia com prazer. Ainda hoje me faz pensar e sonhar.
João Simas
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