A propósito de “Ó sino da minha aldeia” de Fernando Pessoa
Ó memórias da minha vida
Ó memórias com asas,
Vão e vêm sem avisar,
Eu sei quais são as causas
Pois não sei onde as guardar.
Talvez um dia vá descobrir,
Posso guardá-las,
Posso abandoná-las,
Vai depender do que eu sentir.
Porque temos de escolher
Sem ter certezas?
Porque temos de saber
Se ainda temos incertezas?
Um dia haverás de saber
Se guardá-las, se abandoná-las,
Mas enquanto não conseguir guardá-las
Preocupo-me em viver!
Rita Silva Pestana, 8º C, nº 22
Ó árvores da minha terra
Ó árvores da minha terra
Que dão luz ao coração
Que estão numa serra
Acompanhadas de uma canção.
Essas canções, cantadas
Por pássaros e animais
Como lobos e pardais
Para depois serem recordadas.
Chega o Outono
E as folhas enfeitadas
Todas, todas decoradas
Para o baile enfadonho.
Nesse baile enfadonho
Há muitas folhas no chão,
Mas também parece um sonho,
Com todo o meu coração!
Margarida Cordeiro, 8º C, nº 17
Ó canção da minha vida
Ó canção da minha vida
Animaste-me em tempos árduos
Com a letra toda lida
Ao contrário e de lado!
Foste fruto do teu criador
Que deu a alma e o coração
Para escrever-te, canção,
Sem tristeza, sem ódio, sem dor!
Tal como o público adorou
Esta canção maravilhosa
Toda a gente chorou
Com mil lágrimas bondosas!
E assim descansou o cantor
Com a música que ficará na história
E agora falo com glória
Da melhor canção de amor!
João Silva, 8º C, nº 13
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