terça-feira, 25 de outubro de 2011

Poemas com frutos ou frutos poéticos?

Frutos também são pretexto para dar largas à imaginação poética.
Uma iniciativa da turma 8º B, na aula de Língua Portuguesa e a decorar as "montras" da Biblioteca.


Livros e exposições com o lá fora cá dentro

Também na Severim, numa iniciativa do grupo disciplinar de Espanhol, atividades a puxar à língua de "nuestros hermanos". Aqui fica registada a exposição, na Biblioteca, de alguns títulos e autores em espanhol. Aconselhamos vivamente a leitura de um deles: "A sombra do vento", de Carlos Ruiz Zafón. Vão ler e chorar por mais...

Coisas simples

Às vezes a simplicidade é uma virtude, foi o caso nesta escola.

O grupo disciplinar de Ciências da Natureza recriou ao vivo, no bar da escola, a roda dos alimentos.

Aqui está ela em duas perspetivas fotogénicas:

terça-feira, 18 de outubro de 2011

"Ó sino da minha aldeia" - versão criativa de alunos

A propósito de “Ó sino da minha aldeia” de Fernando Pessoa 

Ó memórias da minha vida

Ó memórias com asas,
Vão e vêm sem avisar,
Eu sei quais são as causas
Pois não sei onde as guardar.

Talvez um dia vá descobrir,
Posso guardá-las,
Posso abandoná-las,
Vai depender do que eu sentir.

Porque temos de escolher
Sem ter certezas?
Porque temos de saber
Se ainda temos incertezas?

Um dia haverás de saber
Se guardá-las, se abandoná-las,
Mas enquanto não conseguir guardá-las
Preocupo-me em viver!

Rita Silva Pestana, 8º C, nº 22


Ó árvores da minha terra

Ó árvores da minha terra
Que dão luz ao coração
Que estão numa serra
Acompanhadas de uma canção.

Essas canções, cantadas
Por pássaros e animais
Como lobos e pardais
Para depois serem recordadas.

Chega o Outono
E as folhas enfeitadas
Todas, todas decoradas
Para o baile enfadonho.

Nesse baile enfadonho
Há muitas folhas no chão,
Mas também parece um sonho,
Com todo o meu coração!

Margarida Cordeiro, 8º C, nº 17

Ó canção da minha vida


Ó canção da minha vida
Animaste-me em tempos árduos
Com a letra toda lida
Ao contrário e de lado!

Foste fruto do teu criador
Que deu a alma e o coração
Para escrever-te, canção,
Sem tristeza, sem ódio, sem dor!

Tal como o público adorou
Esta canção maravilhosa
Toda a gente chorou
Com mil lágrimas bondosas!

E assim descansou o cantor
Com a música que ficará na história
E agora falo com glória
Da melhor canção de amor!

João Silva, 8º C, nº 13


Prémio Camões 2023

Professor Universitário, ensaísta e tradutor,  João Barrento   é o vencedor da 35.ª edição do Prémio Camões, pelo conjunto da obra. De aco...